sábado, 26 de setembro de 2015

Qual carreira escolher?



      Para onde vão todos os sonhos e ideais puros de uma criança?
      Em que momento aquela vontade de transformar o mundo se transforma em conformismo?
      Pior, quando ela começa a achar que é normal pisar nos outros para subir na vida?

      Sempre falamos que a criança é egocêntica, a história de "o sol nasceu para mim". Mas isso ocorre simplesmente porque a criança tem um campo de visão muito pequeno. Ela só vê o restrito mundo que a cerca, onde todos estão voltados a atender suas necessidades.
      A medida que ela vai crescendo, ganhando autonomia, ela vai descobrindo um universo que precisa dela, mais do que ela precisa de alguém. É o momento em que ela brinca e fantasia de ser um super-herói para salvar o mundo. Ela sonha sempre com o bem vencendo o mal, e realmente acredita que poderá fazer um bem para a humanidade.
      De repente, na adolescência, começa a conviver com sua "tribo". Talvez um primeiro teste de sobrevivência. Mesmo assim, ao sonhar com sua profissão, idealiza um projeto bom. Ninguém quer ser médico para ferir ou matar, nem um advogado para descobrir como burlar a lei ou um engenheiro para poder destruir o mundo.
   
      Por que, então, grande parte dos adultos age de forma tão egoísta, gananciosa, buscando apenas a vantagem pessoal, chegando muitas vezes a extremos radicais?
      Quando foi que a sua essência se perdeu?

      Por que tantos jovens dedicam-se tanto ao vestibular mas, ao serem aprovados, muitos se decepcionam e desistem? Estariam desistindo do sonho de transformar o mundo do jeito que imaginavam que poderiam ou, simplesmente, começaram a buscar apenas seus próprios interesses pessoais? Porque ninguém precisa gostar de dissecar cadáver para se tornar médico, mas é essencial que aprenda anatomia. Também não é preciso adorar cálculo para projetar uma ponte, mas se não tiver essa noção, muitas vidas podem se perder. Nem é preciso adorar decorar picuinhas de toda a legislação para defender um inocente. No entanto, é necessário uma formação ampla, para construir uma base sólida. Mas, nessa sociedade imediatista, é como se a carreira tivesse que agradar o aluno assim que ele entra na universidade.

      Ao cair na realidade, deparamos com uma sociedade corrupta, onde cada um só pensa em si. Aqui no Brasil, então, com a cultura do "levar vantagem" , a famosa lei de Gérson, os mais bem-sucedidos são os que conseguem ser mais "espertos".
Não me admira tantas pessoas em depressão. Qual o sentido da vida para elas? Muitas não vivem, apenas sobrevivem. Perderam-se os sonhos, desacreditou-se no futuro. Não há mais esperança de poder transformar o mundo. É preciso batalhar muito para conseguir se adaptar ao presente. Todos vestem sua máscara de bem-sucedido e buscam bens materiais para ilustrar a fantasia de que tudo está bem.

      A você, jovem, que está no início de sua carreira: NÃO PERCA SUA ESSÊNCIA. Acredite que pode fazer a diferença na vida de alguém e que o mundo pode ser melhor por sua causa. Não se deixe envolver pela névoa do conformismo, nem mergulhe na ganância do sucesso financeiro. A alegria, o sucesso, a carreira, o dinheiro só virão como consequência das conquistas pessoais. Só assim, você estará bem com você mesmo no futuro, e poderá trazer esta perspectiva de vida aos seus filhos que reiniciarão este ciclo da vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sobre as moradias


      CURIOSIDADE:
      Em geral, nas faculdades americanas, no primeiro ano (freshman) é obrigatório que o aluno fique no alojamento dentro do campus, mesmo para o americano que more próximo. Essa convivência faz com que o aluno tenha um convívio e integração muito maior com a comunidade universitária. A maioria dos dormitórios são duplos. Algumas disponibilizam quartos individuais ou para grupos maiores de 3 ou 4 pessoas. 
      Cada universidade tem um estilo próprio de moradia. Existem prédios grandes, prédios pequenos, casas, fraternidades, etc. Tem prédios só masculinos ou só femininos, mas a maioria é misto. Assim, num mesmo corredor têm quartos dos meninos e quarto das meninas (bem, até onde eu sei não existe a possibilidade de se ter um quarto misto!). 
      Dependendo do estilo de cada casa, muitos sempre deixam as portas abertas quando estão no quarto, para que a interação ocorra. 
      Existe todo tipo de vantagem e desvantagem em se ter um roommate (colega de quarto). Aqueles que se dão muito bem e aqueles que sofrem com seu parceiro, sendo que tudo isso também acaba fazendo parte de seu desenvolvimento pessoal.
      Fui conhecer com meu filho algumas das faculdades que ele foi aprovado até ele decidir em qual iria estudar. 
      Então, em plena visita guiada à um dormitório, passa uma menina saindo do banho, com o cabelo pingando e ... simplesmente enrolada na toalha ! (Os banheiros são no corredor)
      Aí, lá vamos nós conhecer os banheiros. Tem banheiros modernos e "limpinhos", mas dependendo da universidade, tem alguns que... bem, melhor não comentar! rsrsrrsrs...
      Agora o que mais me deixou assim, com cara de OHHH!!!!, foi que, em algumas faculdades, esses banheiros são MISTOS!!!!!
      Tanto para o número 1, o número 2 e banho! Naquele estilo de box, um do lado do outro e só uma cortininha isolando!!!!
      UAU! essa juventude...
      Hoje, pensando bem, acho que talvez isso seja assim por causa daqueles que não sabem se vão ao banheiro masculino ou feminino... Sei lá, só sei que esse mundo dos jovens atuais ainda me deixa um pouco perplexa!

Lá vai ele, de volta novamente para a Caltech

      Hoje, após quase 1 mês aqui debaixo da "asinha da mamãe" ele vai embora de novo. Ele mesmo já vinha dizendo que está com saudades de lá. 
      Eu, muito menos angustiada, como quando há 1 ano atrás ele embarcava. 
      O tempo passa rápido demais. 
      É engraçado, ele está igualzinho, mas totalmente diferente. 
      Por mais que ainda seja aquele "filhotinho querido da mamãe", com os mesmos chamegos e dengos, tem atitudes de um homem feito, com decisões firmes.
      Hoje me sinto muito mais segura quanto aos sentimentos e vínculos que nos une. Pode parecer ridículo, mas quando eles saem pela primeira vez do ninho, existe uma pontinha de dúvida se eles não vão acabar "se esquecendo" da gente. Não um esquecer de relação, mas um esquecer daqueles detalhes que só quem é mãe entende: um olhar, um toque, uma risada, uma piada ou brincadeira que mantém um link, como uma chama piloto, sempre acesa dentro de nossos corações.
      Não sei mais quantas vezes ele voltará assim, por tanto tempo e "todinho" para mim. Sei que ele também aproveitou muito e talvez também tenha sido maravilhoso por ter se certificado de suas raízes com os amigos. (sei bem o que é isso, quando estive fora foi o momento que mais valorizei as minhas raízes!)
      Há 1 ano atrás, não imaginava que um dia o levaria ao aeroporto com tanta paz dentro de mim!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Por dentro de como é estudar na Caltech, a top dos rankings

Estudante de graduação na Caltech conta como é estudar na melhor universidade do mundo, segundo a THE. "Fazemos provas nos quartos, sem ninguém para fiscalizar"

Por Fábio Arai
Meu nome é Fábio e eu sou um rising sophomore na Caltech (California Institute of Technology), ou seja, estou indo para o meu 2º ano de graduação. Resolvi escrever essa coluna para falar um pouco sobre a faculdade número um do ranking da consultoria britânica Times Higher Education (THE), mas que poucos realmente conhecem.
Temos por volta de 1.000 alunos de graduação e 1.000 de pós, muito menos que as outras universidades no topo do rankings. Desses 1000 alunos de graduação, aproximadamente 10% são internacionais e atualmente só há três brasileiros
Começando com alguns dados, a Caltech fica localizada na cidade de Pasadena, na Califórnia, apenas uma hora de carro da cidade de Los Angeles. Temos por volta de 1.000 alunos de graduação e 1.000 de pós-graduação, muito menos que as outras universidades no topo do rankings. Desses 1000 alunos de graduação, aproximadamente 10% são internacionais e atualmente só há três brasileiros.
O campus é bem bonito, mas não é muito grande, o que acaba sendo conveniente pois chego em qualquer aula em no máximo 5 minutos. Outro fato importante é que a Caltech funciona em um sistema trimestral, não semestral como a maioria das universidades norte-americanas.
O início de tudo –  No começo do ano, todos os chamados prefrosh (novos alunos) chegam uma semana antes do início das aulas para o que rotation. Diferentemente da maioria das universidades, por termos poucos alunos temos a oportunidade de viver um pouco a cultura de todos os dormitórios, as nosssas 8 houses: Page, Lloyd, Ruddock, Fleming, Ricketts, Blacker, Dabney e Avery, e depois escolher onde queremos morar, também podendo escolher nossos roommates.
Durante esse período, somos inicialmente designados à um quarto temporário e experimentamos um pouco como é viver em cada dormitório, jantando ou almoçando em cada um deles, conversando com veteranos e indo em atividades específicas de cada dormitório. No final da rotation, cada aluno ranqueia as casas na ordem de sua preferência e, depois de analisadas as preferências de cada veterano, são alocados em algum lugar. No final das contas, é cada aluno sendo o seu próprio “Sorting Hat” do Harry Potter, muitas vezes ranqueando uma casa bem baixo como se fosse um “Sonserina não, Sonserina não…”
Como são as aulas – Terminado o divertido, mas cansativo processo de rotationiniciam-se as aulas. No começo, quase todos os alunos fazem as mesmas disciplinas: temos um currículo obrigatório (core curriculum) que envolve física, química e matemática e pelo menos uma matéria na área de humanas por trimestre.
A maioria das aulas no primeiro ano é em salas que conseguem abrigar os cerca de 250frosh de uma só vez, mas as aulas de humanas ou aulas mais específicas costumam ter menos de 30 alunos.
Todas as disciplinas que têm grande número de alunos têm as chamadas recitations,aulas que complementam a matéria, mas que dividem todos os alunos em salas com menos de 30 pessoas. Assim, fica mais fácil tirar dúvidas.
Especificamente para matemática e física, existem dois diferentes caminhos que podemos escolher a partir do segundo trimestre: analytical ou practical. Podemos optar por nos aprofundarmos mais na teoria (analytical) ou simplesmente em fazer mais exercícios (practical). Todos os professores também tem office hours para tirar dúvidas pelo menos uma vez por semana, e antes das provas.
O mais interessante é que levamos a grande maioria das nossas provas para fazer em nossos quartos. Não há ninguém senão nós mesmos para fiscalizar se colamos ou se usamos mais tempo do que o permitido
Provas realizadas nos quartos e sem professores – Uma coisa bem especial da Caltech é o que chamamos de Honor Code: “A member of the Caltech community shall not take unfair advantage of another member of the Caltech community”. Em português, significa: “Um membro da comunidade da Caltech não deve lever vantagem injusta sobre um outro membro da comunidade”. Esse Honor Code nos trás benefícios que raramente ocorrem em outras universidades. O mais interessante é que levamos a grande maioria das nossas provas para fazer em nossos quartos. Não há ninguém senão nós mesmos para fiscalizar se colamos ou se usamos mais tempo do que o permitido. E lá esse sistema funciona e é mais conveniente tanto para os professores quanto para os alunos.
Atividades extraclasse e pesquisas – Fora de sala de aula também há bastante o que se fazer. Temos vários clubes e times esportivos, embora um pouco mais limitados do que outras universidades, porque temos menos alunos. Eu faço parte do time de tênis e de um grupo de acapella chamado Out of Context. São várias horas por semana dedicadas às duas atividades, com os treinos de tênis realizados duas horas por dia cinco  vezes por semana, enquanto o ensaio de acapella são duas vezes na semana por duas horas.
Para o tênis, temos uma temporada que dura do final de janeiro até meados de maio, mas praticamos o ano inteiro. Para o Out of Context temos uma grande apresentação por trimestre, uma delas, o Love Suck, junta os grupos de acapella da Caltech com outros grupos de universidades da região, como a UCLA.
Também há quem faça pesquisa acadêmica durante o ano letivo. No entanto, na Caltech o mais comum é estudantes de graduação participarem do programa Summer Undergraduate Research Fellowship (SURF).
O SURF é um programa de pesquisa que dura 10 semanas durante o verão e geralmente é feito com algum professor da Caltech, embora possa ser feito em outra universidade. Alunos de fora também são aceitos. Para aplicar, é preciso primeiro encontrar um professor que esteja disposto a nos ter em seu laboratório, enviando emails, indo em seus escritórios ou por anúncios por parte do própro professor.
Todos eles são bem acessíveis e ficam felizes em explicar o que fazem no laboratório e, dentro do possível, te oferecer uma vaga. Depois, para completar a candidatura, são necessárias duas cartas de recomendação, e também um “proposal”, espécie de carta em que você explica o que quer fazer no laboratório. Dos alunos da Caltech, a maioria dos que aplicam é aceita e começa suas pesquisas no início do verão, logo após o fim das aulas.
Temos nossas festas, saímos com nossos amigos, vamos para a praia e todos os dormitórios organizam, uma vez por ano, fazem uma viagem para esquiar
Há vida social na Caltech? – Para terminar, uma pergunta que muitos devem ter sobre a Caltech é se nós temos “vida social”. E eu respondo que sim: temos nossas festas, saímos com nossos amigos, vamos para a praia e todos os dormitórios organizam, uma vez por ano, fazem uma viagem para esquiar. É claro que temos todas as nossas responsabilidades e passamos uma grande parte do nosso tempo estudando porque a Caltech é muito puxada, mas de vez em quando temos nossa chance de relaxar.
E em relação à comunidade de alunos é importante destacar que há vários grupos diferentes para cada tipo de pessoa e vida que queira levar, e todos respeitam as escolhas dos outros. Esse conjunto da pequena e unida comunidade, do Honor Code e de coisas como a Rotation foram alguns dos motivos pelos quais eu escolhi a Caltech. E hoje, estando aqui, tenho certeza de que foi a escolha certa!
http://www.estudarfora.org.br/por-dentro-da-caltech-a-top-dos-rankings/

Candidatura à bolsa pela Universidade Americana

COMO FUNCIONA A BOLSA (por necessidade) QUE A UNIVERSIDADE AMERICANA OFERECE

      
Para solicitar uma bolsa para as universidades americanas, em geral, a maioria adota o formulário da FAFSA : Free Application for Federal Student Aid, que inclui dados sobre o quanto a família ganha e o quanto ela gasta. É preciso enviar o imposto de renda traduzido (se alguém precisar, tenho o esboço), comprovando todos os rendimentos e posses de cada família. Também é necessário preencher uma série de quesitos que especificam quanto cada família tem de gastos (até pequenos detalhes, como por exemplo, quanto se gasta mensalmente com produtos de limpeza, etc). Com esses dados, são feitos cálculos que vão estimar qual é o valor que cada aluno precisa receber. Esse cálculo é padrão. Existem casos em que se pode pedir uma revisão de valores.
Apesar do uso desse formulário, o "International Student" não poderá solicitar a bolsa para o governo americano. Muitas universidades usam esse padrão de formulário apenas para análise. Cada universidade tem um fundo próprio para as bolsas de alunos internacionais e uma política própria. Tem universidade que tem interesse em alunos internacionais e oferecem boas bolsas, mas outras universidades não.
Para quem tem posses ou tem condições de pagar, virá uma resposta dizendo que essa família não se qualifica para a necessidade de receber uma bolsa.
Os dados abaixo são para alunos americanos, não para internacionais:
De 1136 faculdades pesquisadas pela US News, apenas 62 forneceram uma bolsa que cobriam todas as necessidades do aluno.
Para a maior parte das universidades, os alunos precisam juntar os valores das bolsas que recebem com empréstimos, algum patrocínio ou bolsa por outras entidades, trabalho e "paitrocínio".
Mas, a boa notícia é que cerca de 2/3 das escolas top 20 oferecem a bolsa que cobre todas as necessidades dos alunos e 1/3 das escolas top 10 também o fazem.
No post estão as universidades que cobrem todas as necessidades de bolsa.
Lembrar que 100% da necessidade não significa 100% do custo da universidade! Significa apenas que vão cobrir todo o valor que, pelos cálculos baseados na FAFSA (ou outros formulários), são considerados como necessidade.

http://www.usnews.com/education/best-colleges/paying-for-college/articles/2015/09/14/colleges-that-report-meeting-full-financial-need?src=usn_Fb

Fundação Estudar


      Vou esclarecer algumas dúvidas sobre a FUNDAÇÃO ESTUDAR:
      Fundada em 1991 por 3 dos mais importantes empreendedores do mundo, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, a Fundação Estudar é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo potencializar jovens talentos para que possam agir grande e transformar o Brasil.
      Desenvolvem programas na área de ESTUDO, TALENTO E CARREIRA:
- ESTUDO: Direciona os jovens para as melhores opções de estudo no mundo dentro de suas respectivas áreas de atuação, atuando desde a informação e orientação sobre áreas de estudo, cursos e universidades, até o processo completo de application para cursos de graduação no exterior. 
- TALENTO: O PROGRAMA DE BOLSAS é o carro chefe da Fundação Estudar. Há mais de 20 anos, seleciona os jovens mais brilhantes do país oferecendo bolsa de estudos para cursarem as melhores escolas do mundo e o convite para fazer parte de sua comunidade de líderes.
- CARREIRA: A plataforma de carreira surge com o objetivo de apoiar o jovem em sua trajetória profissional. Desde a escolha de sua área de atuação até preparação e acesso às melhores oportunidades de trabalho.

Na área de ESTUDO oferece:
1) PREP COURSE: um curso online gratuito com videoaulas e conteúdos exclusivos desenvolvidos pela Fundação Estudar.
2) PROGRAMAS DE PREPARAÇÃO:
- BOOTCAMP: um curso rápido, de apenas um dia, que explica o passo a passo do processo de application. É importante informar-se sobre datas, cidades e custo.
- PREP PROGRAM: um serviço de consultoria muito individualizado criando um plano de desenvolvimento acadêmico e pessoal, auxiliando a escolha das universidades e oferecendo o apoio necessário na preparação do application. Existem pacotes de duração diferente – de consultoria de uma hora até o pacote completo de dois anos de orientação —, de acordo com sua necessidade e disponibilidade financeira para investir nesse serviço.
- PREP SCHOLARS: é o programa de bolsas para estudantes de EXCELÊNCIA. Com a missão de contribuir para que qualquer jovem brasileiro talentoso possa sonhar com a oportunidade de estudar nas melhores universidades no exterior.
      Os alunos considerados jovens talentosos ou de excelência, concorrem às vagas do PREP SCHOLARS, para receber toda a assessoria no processo de application e também podem concorrer ao PROGRAMA DE BOLSAS.
      Esse processo de candidatura à se tornar BOLSISTA DA ESTUDAR é totalmente independente do PREP SCHOLARS. Nem todo aluno que foi aprovado como PREP SCHOLAR será selecionado como bolsista.
Mais informações:

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TUDO É CULPA DA MÃE


MÃE, TUDO É SUA CULPA !!!
Sim, qual a mãe que não se sente assim?!
Se a criança vai mal na escola, culpa da mãe
Se a criança come mal, culpa da mãe
Se a criança come muito, culpa da mãe
Se a criança ficou doente, culpa da mãe
Se a criança está vestida inadequadamente, culpa da mãe
Se a criança foi malcriada, culpa da mãe
Se a criança dorme pouco, culpa da mãe
Se a criança dorme muito, culpa da mãe
Se a criança chora muito, culpa da mãe
Se a criança não pára quieta, culpa da mãe
.
..
...
E por aí vai... Enfim, TUDO É CULPA DA MÃE!!!
Será que o mundo é assim tão MÃECÊNTRICO ?!
Quando vamos parar de cobrar tanto de nós mesmas?
Na verdade, sabe quem fala que tudo é culpa da mãe?
É aquela nossa própria voz interna, que fala com a gente o tempo inteiro, e que veio "de brinde" no momento que a gente descobre que está grávida!
Somos GENTE, temos o direito de errar, de achar que o caminho certo era outro, de dar risada dos próprios erros e também de termos sentimentos.
Tem hora que a gente também fica triste, magoada, chateada, decepcionada, frustrada... Tem hora que dói, sim!!!
Não somos uma entidade provida de uma santidade, um ser sublime que consegue suprimir a dor. Não temos "bola de cristal" para adivinhar qual é o melhor caminho.
Felizmente temos uma infinita capacidade de regeneração!
AMOR DE MÃE é uma poção mágica inebriante que jorra infinitamente. Mesmo sem a gente perceber, quando tudo parece perdido, basta um sorriso de filho, que tudo volta a fazer sentido!

Incrível, não?!





sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Mãe de Princesa




A honra me foi dada
de ser mãe de uma bela princesa
Bela não só aos olhos,

mas bela pela sua própria natureza

Princesa não é simplesmente
Vestir e andar elegantemente
Grande é a missão:

Princesa simboliza um sonho
representa felicidade, perfeição.
Cada movimento traduz uma caridade,
o olhar aquece corações,
a meiguice inspira solidariedade
a seus pés dobram-se as nações

Ser mãe de princesa
é responsabilidade imensa
Mas quão grande alívio ao completar-se um ciclo,
Saber que vira a página da infância
firme em seus valores e princípios

Seu coração é valente, puro e preparado
Sua garra é impressionante
Seu potencial começa a ebulir,
plena em sensibilidade, meiguice e ternura
sim, é uma estrela brilhante


Tenho a honra e o privilégio
de ser mãe de princesa
Há 18 anos eu não sabia,
que hoje assim eu estaria
Contemplando,
admirando...
Quão bela (por dentro e por fora)
minha filha estaria!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sempre o melhor?!

 

      O ser humano adora classificar. Classificamos tudo:  seres vivos (taxonomia), carros, amigos, desempenho escolar, escolas, times de futebol, condições financeiras, beleza... enfim, tudo!
      O perigo está em se tornar escravo dessa classificação. Parece que, para algumas pessoas, é preciso ser o melhor aluno, da melhor escola. É preciso conseguir a melhor classificação para obter as melhores vagas, nos melhores concursos. Caso não consiga, a sensação que se tem é de fracasso. Não importa que suas conquistas estejam acima da média, se não for o melhor, isso não é suficiente.
      Esse é o meu receio em relação aos alunos olímpicos. Existem muitos alunos extremamente bons. Mas, como em qualquer competição, apenas poucos recebem as melhores medalhas. Nem sempre as provas parecem justas a todos os participantes, e muitos se sentem injustiçados ou até desanimados.
      Assim será ao tentar estudar fora. Com o critério holístico, vários fatores podem parecer meio abstratos, mas serão determinantes na seleção. Isso poderá não parecer "justo".
      Outro conceito errôneo da classificação é generalizar conteúdo pelo continente. Como se, por exemplo, só porque estuda na escola melhor classificada no ENEM, você é um melhor aluno. Infelizmente, sabemos de casos de pais que insistem em escolher as escolas que são as melhores para outros alunos, e não especificamente para seu próprios filhos.
      Isso não tem fim. Conheço muitos excelentes alunos que nem sabiam ao certo qual o vestibular prestar, então escolheram Medicina USP e ITA, só porque eram os mais difíceis. Alguns fixam sua meta em entrar somente no MIT ou em Harvard.
   
      Quando estamos diante de alunos de altíssimo potencial acadêmico existe uma tendência em se comparar seus resultados. Pode transparecer que aquele que ganhou a medalha de ouro tem um conhecimento muito maior do que o que ganhou a de prata, mas isso não é verdade. Alguns se sentem "rebaixados" porque não foram os classificados em uma ou outra seletiva.
      A realidade com relação às olimpíadas é que apenas um número pequeno de alunos pode representar o Brasil em uma olimpíada internacional. É claro que esse é um sonho incrível. Ao não ser selecionado o chão pode parecer que sumiu. Mas, para aquele aluno brilhante sempre existirão inúmeras oportunidades. É extremamente importante que eles enxerguem que estudam para se desenvolver e não apenas para ganharem uma medalha ou para serem selecionados em algum determinado concurso. Talvez, aqui é que entra o nosso papel de pais, que muitas vezes somos os que mais sofremos, porque testemunhamos todo o empenho e esforço, e sabemos mais do que ninguém o quanto nosso filho mereceria alcançar o que busca. Tem hora que até dói mais na gente do que neles mesmos.

      Quanto à escolha de universidades, às vezes ouço que um aluno quer por tudo entrar em Harvard (ou MIT), quase que dizendo que qualquer outra universidade seria apenas um "prêmio de consolação". Eu diria que quem pensa assim, mostra uma certa ignorância (no bom sentido da palavra) em relação às opções até melhores que pode ter. A escolha deve se basear em uma análise minuciosa entendendo o que se quer buscar, refletindo sobre sua personalidade, suas preferências comparando com as atividades extracurriculares, localização, tamanho da universidade, custo, possibilidades de bolsa, número de professores, de brasileiros, etc.
      Nos EUA não existe este conceito de que somente Harvard ou MIT são as melhores. Na realidade, existem inúmeros rankings sobre as "melhores universidades" (THE: Times Higher Educations, QS World Universities, US News ranking, etc). No entanto, a  "número 1" em um determinado ranking, pode ser a número 10 em outro. Por que ocorre isso? Porque tudo depende de quais critérios estão sendo avaliados, e, nem sempre esses critérios são fundamentais para suprir o que determinado aluno busca na sua experiência universitária. Então, a escolha de qual a sua prioridade de opção deve ser extremamente pessoal. Por exemplo, tenho um amigo que fez Harvard, e me confessou que sofreu demais com o inverno de lá, e, se pudesse voltar atrás, teria escolhido estudar na Califórnia.
   
      Como pais, também precisamos estar atentos ao grau de frustração de nossos filhos. De uma forma geral, a grande maioria tem um alto grau de resiliência. Puxa, é incrível como esses alunos sabem dar a volta por cima. Mas, por outro lado, alguns alunos se decepcionam a ponto de desistirem de estudar ou entrarem em depressão.
      Imagina aquele aluno que sempre foi "o melhor" da escola. Ao entrar em uma universidade extremamente concorrida, ele estará só entre os melhores do mundo inteiro. Então, dificilmente seu destaque será o mesmo. Em geral, muitas universidades têm um alto grau de espírito competitivo entre os alunos. Lá, estará sozinho, às vezes sem o tipo de vínculo de amizade como a conhecemos no Brasil (o conceito de amizade que temos aqui é muito diferente do que é no resto do mundo). Tem alunos que se atrapalham com suas novas rotinas (nunca morou sozinho antes), com a língua, com a comida, tem a liberdade de poder beber e quem sabe até se envolver com drogas (siimmm, isso ocorre tão frequentemente como em qualquer outra universidade), com a quantidade de horas de estudo que precisa ter... Enfim, passa uns bons "apertos".
   
      Na realidade, arrisco-me a dizer que, se o aluno passou por algumas grandes frustrações em sua vida pré-universitária, ele estará muito mais amadurecido para enfrentar o futuro. Em outras palavras, esse pode ser o "lado bom" das grandes decepções ao não ir bem em uma ou outra olimpíada.
      Nessa busca pelo título de "o melhor", talvez quem mais lucre são os que descobrem que não o são. Tanto é verdade, que muitas universidades pedem para que se escreva um "essay" contando sobre seus maiores fracassos. É na adversidade que se amadurece. Aquele que sempre só ganhou, nunca foi testado o suficiente. Ser bom em tudo, é porque não ousou testar além de seus limites. E, a vida não será feita só de acertos, muito pelo contrário!
      Então, a mensagem que eu gostaria de tentar passar, é que aprende-se muito mais com o fracasso do que só com a medalha de ouro! Que nossos filhos consigam valorizar muito cada "derrota"!