domingo, 2 de agosto de 2015

TIPOS DE MÃES



Como médica, tenho contato com mães de todo o tipo. Então, para exemplificar, citarei algumas:
  • coruja: aquela que vê em um rabisco, a “obra de arte” digna de um museu do Louvre
  • pavão: aquela que exibe o tempo todo, todos os feitos de seu filho
  • tudo azul: tudo está ótimo, tudo “faz parte da idade”
  • ansiosa: Será que está tudo bem? Será que é normal? Será que vai ser bom? Será que pode?
  • exigente: Ele precisa aprender, ele precisa fazer, ele precisa agir assim e assado
  • controladora: Não faz isso, não faz aquilo, não pode 
  • passarinho: avoada, só vive nas nuvens
  • fitness: só pensa em recuperar o peso que ganhou na gravidez
  • Hércules: carrega o mundo nas costas
  • sem noção: sem noção
  • obediente: faz tudo que o filho manda
  • empregada: só vive para “servir” o filho
  • chiclete: aquela que gruda, mas é um doce
  • amiguinha: acha que é amiguinha do filho e de seus amigos! Que mico!
  • galinha: cria o filho para deixá-lo sempre debaixo de suas asas
  • egoísta: não faz nada para o filho
  • exclusiva: o filho é tudo na vida dela, não sabe a razão de viver sem o filho
  • possessiva:  Aiaiaiai, coitada da futura nora!!!!
  • insegura: nunca sabe se está fazendo o certo, acha que poderia sempre ter feito diferente
  • arrogante: aquela que acha que tudo que o filho conquistou, foi por mérito dela
  • sábia: aquela que caminha junto com o filho e quando precisa, pega no colo, ou dá as mãos; aquela que puxa de volta aquele que se desviou, e o ajuda a se levantar quando ele cai; aquela que sabe dar bronca e repreender na hora certa, a que conhece os limites de cada filho, valorizando-o dentro de suas próprias limitações. Aquela que orienta o rumo, mas que sabe deixar o filho descobrir seu próprio ritmo, seu próprio jeito de caminhar, e o deixa escolher qual caminho seguir para atingir seu próprio destino final.
Na realidade, todas somos um pouco de todas essas “mães”.

Todas erramos diversas vezes,mas, algo incrível que descobri ao longo destes anos foi:
- mesmo que a gente “erre”, os filhos “sobrevivem”,
ou seja: NÃO PRECISAMOS SER PERFEITAS!

 Assim, mesmo com todas as características diferentes que cada uma de nós temos, tudo fará parte de um aprendizado e os filhos irão seguir seus próprios caminhos. Temos inúmeras dúvidas, angústias, inseguranças. O amor materno é tão inebriante que sempre queremos tê-los por perto. Mas, nossa missão é prepará-los para viverem suas próprias vidas. 
O que mais peço a Deus é sabedoria para educá-los!

     

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